terça-feira, 8 de abril de 2014

Sistemas atuais permitem vigiar com eficiência e menos funcionários



A aposta em câmeras de segurança 24 horas não é novidade, mas a forma como elas funcionam e os sistemas que podem ser agregados garantem a segurança de moradores e funcionários de casas, empresas e condomínios.

Automação lembra conforto e praticidade, mas no dia a dia também significa segurança avançada, o que atrai investimento considerável dos condomínios e empresas. Aliados a complexos programas de computador, equipamentos básicos como câmeras e painéis de comando de elevadores se transformam em vigilantes eletrônicos com funcionamento 24 horas por dia e complementam o trabalho de porteiros e da equipe de vigilância.

"É difícil acompanhar tantas novidades, mas entre os sistemas que já temos implantado em condomínios de Maringá está o controle codificado de veículos. Um tag com uma tecnologia similar ao pedágio pré-pago informa à portaria quem é o proprietário, se é morador ou funcionário. Inclusive informa se há restrição de horário de circulação, tudo isso quando o veículo ainda está se aproximando do portão", afirma o administrador de condomínios Marcelo Liberati.

O empresário do ramo de automação Wagner Polônio desenvolveu o sistema. Ele explica que as vantagens também são sentidas pelos proprietários dos veículos porque, além do controle de acesso ao condomínio, o sistema permite que o morador controle a distância quem mexe no veículo. "Ao chegar ou sair a câmera também verifica se o condutor está autorizado a dirigir aquele carro por meio de reconhecimento facial. O proprietário cadastra essas pessoas e, caso o condutor não conste no banco de dados, ele não sai das dependências do condomínio. A pessoa pode determinar que o veículo não pode sair da garagem enquanto a família viaja, por exemplo. Se alguém tentar mexer, o alarme da garagem dispara lá na portaria", explica Wagner.

Isso impediria não apenas o furto do veículo, danos acidentais e até a condução irresponsável de um adolescente, por exemplo. Esses sistemas integrados de segurança também se aplicam às pessoas, assim já é possível automatizar a vigilância por câmera nas dependências do condomínio e agregar a um banco de dados com a identificação de todas as pessoas autorizadas a circular por ele. A automação garante que a vigilância seja feita por senha, código ou ainda leitura biométrica, que pode ser das digitais, da íris ou mesmo por reconhecimento facial e de voz.

Pode-se determinar quais moradores têm acesso à sauna por idade ou à piscina de maior profundidade, garantir o controle de entrada no salão de festas, etc. O elevador automatizado também agrega segurança e economia. Além de racionalizar o consumo de energia, os sistemas permitem restringir o acesso de pessoas, controlar o horário em que determinados usuários podem utilizá-lo ou mesmo acionar o reconhecimento facial, em caso de dúvida ou situação de risco. O elevador pode ser travado ou aberto com um clique de mouse.

Economia
Marcelo diz que esse tipo de investimento retorna até antes do esperado. Ele exemplifica dizendo que uma área comum automatizada se comporta de forma inteligente, por exemplo, em uma academia com leitura biométrica o sistema pode ser programado para "entender" quando o último morador sai. Se a pessoa esquece as portas abertas e luzes acesas, o próprio sistema pode desligá-las e trancar as portas.

Outra opção é disparar um pequeno alarme na portaria comunicando que a área está vazia, assim ela pode ter as luzes apagadas e ser adequadamente fechada. "Imagine a rotina de um condomínio horizontal que é movimentado o dia todo, nas mais diferentes áreas. Claro que o sistema representa economia no final do mês. Ainda que a automação fique restrita ao controle de iluminação, só evitar o deslocamento do porteiro e garantir que elas sejam apagadas ao nascer do sol, já se tem um ganho em segurança e despesas reduzidas", reforça.

O empresário André Puzzo explica que o investimento em segurança automatizada no Porto Rico Resort Residence inclui equipamentos de alta tecnologia que eram de uso restrito das Forças Armadas. "Conseguimos autorização para câmeras com leitura térmica e sistema de reconhecimento facial, a mesma tecnologia que os norte-americanos usam na fronteira com o México", explica. Esses olhos eletrônicos que enxergam no escuro e a longa distância concedem tempo e precisão para a equipe de segurança, assim o efetivo pode ser menor e mais eficiente.

INVISTA
2 mil Reais. É o custo médio de um projeto de automação e segurança simplificado.

Fonte: Portal Síndiconet
Link de origem: http://www.sindiconet.com.br/11507/Informese/Segurana/Tecnologia-e-segurana

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