Há
diversos cuidados a serem tomados para a área comum. Com
dias cada vez mais quentes, é inevitável o aumento do uso das piscinas. Mas uma
área de lazer geralmente associada à alegria e descontração dos moradores pode
revelar outro lado perigoso: a possibilidade de afogamento de crianças ou
adultos que não sabem nadar.
Geralmente
as crianças são as principais vítimas das piscinas em condomínio, por na
maioria das vezes não saberem nadar. Há ainda a possibilidade de serem sugadas
pelo ralo da piscina, caso esse seja antigo e esteja mal regulado.
Apenas
esse verão já foram notificadas pelo menos quatro mortes de crianças em
piscinas de condomínios e hotéis – locais onde, na maioria dos estados, não são
obrigados a contar com guarda vidas.
O
assunto é tão importante que no estado do Rio de Janeiro todos os condomínios
com piscinas são obrigados, por lei, a ter um guarda vida, além de outros
equipamentos para garantir a segurança dos usuários da piscina. “Acho
que seria importante trazermos essa lei para São Paulo também. Estamos falando
de vidas quando o assunto é a segurança das piscinas”, aponta Vania Dal Maso,
gerente de condomínios da administradora Itambé.
Como
o síndico é responsável civil e criminalmente por muitas coisas que acontecem
no condomínio, é de suma importância que haja precauções
relacionadas a essa área tão concorrida durante o verão. Alguns
cuidados relacionados abaixo, como cercar a piscina e pedir autorização dos
pais para menores de 12 anos utilizarem a área desacompanhados devem ser
votados em assembleia. Caso não sejam aprovados, o síndico consegue,
dessa forma, dividir a sua responsabilidade com os outros moradores, caso algum
acidente aconteça. Dessa
forma, todos podem aproveitar, com tranquilidade, seu lugar ao sol durante os
dias de sol.
Veja como se prevenir:
Piscinas
antigas: geralmente são elas que apresentam ralos com sucção mais forte. O
ideal é chamar uma empresa especializada para verificar o equipamento – e se
possível, trocá-lo por um que não “puxe” tanta água. Também vale adotar um
filtro, antes do ralo, para diminuir a pressão.
Cercas: são
a principal barreira entre as crianças e a piscina. Ela deve ser alta, a fim de
impedir que os pequenos consigam pulá-la. O melhor é que sua tranca seja de
difícil manuseio e que fique trancada, à chaves, de noite até de manhã.
Manutenção
em dia: além da água, que deve ser cuidada diariamente, a área ao redor da
piscina também merece atenção. Escadas, piso, chuveiro e outros equipamentos
devem constar na rotina de cuidados do zelador com o condomínio
Sinalização
correta: é imprescindível que haja placas ou sinalização mostrando a
profundidade da piscina.
Câmeras: uma
medida geralmente polêmica, já que em alguns condomínios os moradores não
gostam de se sentir vigiados pelo equipamento em roupas de banho. Por outro
lado, pode ser a diferença entre salvar alguém que, por acidente, caiu na
piscina.
Capa
para piscina: uma maneira inteligente de economizar água e evitar sua
evaporação pode ser extremamente perigosa para crianças. Elas levantam a capa
para ver a água embaixo, podem cair na piscina e não serem vistas.
Guarda
vidas: o que alguns podem considerar um gasto extra, deve ser encarado
como um investimento, principalmente em condomínios onde haja muito uso da
piscina, como nos condomínios clube.
Crianças
acompanhadas: os menores de 12 anos só devem estar desacompanhados no ambiente
da piscina caso tenham autorização por escrito dos pais. De acordo com o ECA
(Estatuto da Criança e do Adolescente) os menores de 10 anos não devem
estar nunca desacompanhados em áreas comuns, mesmo que dentro do condomínio. “O
entendimento mais comum da Justiça é que os pais são os principais responsáveis
e cuidadores dos menores, mesmo que nas áreas comuns do prédio”, argumenta
Hubert Gebara, vice-presidente de condomínios do Secovi-SP.
Cuidado
com a água: muitos condomínios preferem economizar com os cuidados com a
água e instruir o zelador ou outro funcionário para executar esse trabalho.
Nesse caso, o ideal é buscar uma qualificação para o colaborador, evitando
assim que a água fique contaminada ou simplesmente não seja tratada
corretamente. Algumas empresas oferecem cursos gratuitos sobre o assunto, em São Paulo e em todo o Brasil.
Link
de origem: http://www.sindiconet.com.br/780/Informese/Piscinas-seguras
Fonte:
Portal Síndiconet
Nenhum comentário:
Postar um comentário